Com uma vasta extensão de Áreas de Preservação Permanente (APP), Reservas Legais (RL) e Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), essa indústria demonstra um compromisso significativo com a conservação. Para cada hectare plantado, uma proporção considerável é mantida em estado natural, e uma parte relevante do habitat natural preservado fora de unidades de conservação no Brasil é responsabilidade desse setor.
Uma das práticas consolidadas é o uso de mosaicos florestais, que intercalam plantios produtivos com áreas de conservação, formando corredores ecológicos. Essa abordagem promove a conectividade da paisagem, oferece abrigo à fauna e flora e proporciona diversos benefícios, incluindo a regulação dos fluxos hídricos. Para maximizar a eficácia dessas iniciativas, muitas vezes é essencial envolver as comunidades vizinhas.
Dentro dessas áreas, há uma porção identificada como Áreas de Alto Valor de Conservação (AAVC). Essas áreas são reconhecidas por seus atributos biológicos, ecológicos e sociais excepcionais, fundamentais para a conservação da biodiversidade e a manutenção de serviços ecossistêmicos.
Além disso, o setor possui áreas significativas em recuperação ambiental, com a maioria dessas áreas localizadas no bioma da Mata Atlântica, seguido pelo Cerrado. Isso demonstra que a gestão correta e sustentável dos recursos florestais contribui de maneira significativa para a preservação do meio ambiente e para o fortalecimento das práticas de conservação em todo o Brasil.